Ando cansada da apatia
Da perfumaria
Da monotonia
Da carne vazia
*
Ando cansada do passo não dado
Do medo ao lado
Do grito guardado
Do espaço fechado
*
Ando cansada de estar ilhada
Da solidão dos estranhos
De estar errada
De seguir o rebanho
*
Ando cansada da boca
Que tudo revela
Da orelha mouca
De tagarela
*
Ando cansada da folia
Sem poesia
Da felicidade
Sem a liberdade
*
Ando cansada de apontar
O que nunca tem fim
De não saber perdoar
Ando cansada de mim
*
Ando cansada de acreditar
que amanhã é outro dia...
Da perfumaria
Da monotonia
Da carne vazia
*
Ando cansada do passo não dado
Do medo ao lado
Do grito guardado
Do espaço fechado
*
Ando cansada de estar ilhada
Da solidão dos estranhos
De estar errada
De seguir o rebanho
*
Ando cansada da boca
Que tudo revela
Da orelha mouca
De tagarela
*
Ando cansada da folia
Sem poesia
Da felicidade
Sem a liberdade
*
Ando cansada de apontar
O que nunca tem fim
De não saber perdoar
Ando cansada de mim
*
Ando cansada de acreditar
que amanhã é outro dia...
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